Correntes e Naufrágios é uma obra performance, que prioriza o estudo do movimento, em experimentação da autora , bailarina, coreógrafa, poeta Paola Rettore através do argumento da vagabundagem, do errante, das Pequenas Navegações e conta com a assinatura da dramaturgia do multiartista Rodrigo Campos.
domingo, 12 de junho de 2011
Corrente e Naufrágios
Correntes e Naufrágios é uma obra performance, que prioriza o estudo do movimento, em experimentação da autora , bailarina, coreógrafa, poeta Paola Rettore através do argumento da vagabundagem, do errante, das Pequenas Navegações e conta com a assinatura da dramaturgia do multiartista Rodrigo Campos.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Pilates Macunaíma
6. Experimentação da retirada do peso do chão. Começo do abandono da relação com a gravidade.
8. Torção totalmente em oposição em mergulho peixinho já sem pés no chão.
10. 2° Posição: Início do exercício básico de pilatesmacunaíma bruço, deitada na rede.
12. 3° Posição: Alongamento a la seconde.
14. Erros: O esgotamento físico pode ocorrer se houver negligência e esforço maior do que o necessário. O esgotamento físico pode levar a sequelas irrecuperáveis e até a morte.
1.15 Entrada na rede já com o domínio e já faz parte da extensão do corpo.
2.16 Balancinho. Muito importante para o cérebro fazer parte do corpo, pois tudo depois terá novos conceitos. O líquido encefálico se mistura a todo o corpo. Já está na cara que existe um prazer. É o primeiro prazer. Recorda o movimento de balançar na gangorra.
12.26 Movimento inicial verdadeiro bocejo com lágrimas.
13.27 Série deslocamento.
14.28 Série deslocamento.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Texto de Ana Rodriguez para a Vagabundagem Dance Uncia
de Paola Rettore
La vagabunda es un fragmento de tela translúcida y un poco tiesa que tiene la propiedad de enrollarse de una sola vuelta a toda estructura vertical rígida. Es un tutú de bailarina en desuso, es un elemento horizontal capaz hacer notoria la verticalidad de cualquier árbol o poste callejero. Es también una pesada tela de cortina que no procura ya ninguna oscuridad para la intimidad. Es un vestido que funge de red de pesca para una escena en la que la misma mujer hace el rol del pescador y el rol del pez, o mejor de cazador y su presa.
La vagabunda es una metáfora de la movilidad, pero no de toda movilidad sino de aquella operada por una subjetividad minoritaria o aminorada, feminizada, infantilizada. El signo dominante –masculino, fijo, inmóvil, castrante- intenta atrapar el signo de todo aquello que se escapa a él, de fijar el signo de su propio desborde.
Por una parte, la movilidad se refiere a la estrategia de impedir que el signo de esta subjetividad sea fijado, es decir a la práctica concreta –ya altamente trabajada desde hace 40 años- de resistirse a ser crucificada por elementos de labores domésticas (por la escoba y el trapeador en cruz) o a ser ahorcada por una cortina de baño en plena acera pública, o a ser quemada en la hoguera de la rutina alimenticia.
Por otra parte, el vagabundagem es la errancia, la imprecisión. Vagar o divagar se refieren a dejar de ver (a "des-ver"). Vagabundear era antiguamente un sinónimo de soñar. La vagabunda es aquella que aporta la ambigüedad en su gesto: atada, debatiéndose con aquello que la ata, ella es capaz de construir un sentido para ese "estar atado", hace del vestido que busca contenerla un hábitat, ubica diáfanamente en el lugar del árbol o del poste o del hidrante el lugar de un cuerpo ausente.
Ana Rodriguez